Por que o BPO fiscal é uma tendência do mundo pós-pandemia?

Por que o BPO fiscal é uma tendência

Por que o BPO fiscal é uma tendência do mundo pós-pandemia?
Meses. Anos. É difícil prever a recuperação da economia. O fato é que a eficiência será crucial para a sobrevivência das empresas. É o que pensa Edimilso Silva, gerente Sênior de Compliance Fiscal da Avalara, líder em soluções fiscais na nuvem. Para ele, a terceirização da gestão tributária é uma tendência do pós-pandemia. Veja abaixo o porquê.

“Com o fim da quarentena, será preciso arrumar a casa em diversos aspectos”, observa o executivo e completa: “no segmento fiscal, vimos uma série de obrigações postergadas, o que tornou ainda mais desafiador reger a já complexa agenda tributária brasileira”. A propósito, um relatório da Doing Business mostra: são mais de 1.500h dedicadas por ano na apuração de impostos.

Daí que as empresas terão uma série de ações emergenciais para tratar nos próximos meses. E essa complexidade versus acúmulo de obrigações não será algo simples de resolver.

“Nesse cenário, a terceirização (ou BPO) da gestão tributária é como uma luz para o conturbado momento que devemos viver quando as atividades presenciais forem retomadas”, explica Silva.

Isso porque há uma série de caminhos que podem ser consideravelmente simplificados com esse tipo de solução. A começar pela geração das obrigações fiscais, mas passando pela classificação e reorganização de dados viabilizando novas entradas de maneira inteligente, a automação de cálculo de impostos, o gerenciamento de documentos fiscais, entre outras possibilidades – todas ligadas ao aumento definitivo de eficiência.

Há sim o fator de que as empresas estarão mais descapitalizadas tornando a terceirização uma decisão difícil. Ao pesar na balança, porém, as razões para que essa tendência encontre um ambiente favorável para se concretizar, esse tipo de solução é não apenas atrativa, mas necessária. Se não, vejamos:
– Prazos: ainda que o governo organize o pagamento gradual das obrigações fiscais da quarentena, será preciso reorganizá-las à luz das regras de exceção. Enquanto isso, correm em paralelo as obrigações do período vigente.
– Redução de riscos: apuração de dados com maior acuracidade com menor riscos de multas.
– Foco: ao deixar de investir tempo nas atividades fiscais, há mais espaço para lidar com a retomada dos negócios.
– Eficiência de custos: aumento da eficiência do backoffice por meio de automação constante.
– Atualização: no caso de soluções na nuvem, há o benefício adicional da atualização “real time”. Em geral, segundo Silva, quando uma companhia procura uma empresa especializada nesse tipo de solução, normalmente quer reduzir o headcount e/ou aprimorar controles (compliance). “Há, porém, um benefício indiscutível para a operação ao integrar esses dois pontos à prestação de serviços”, afirma ao comentar que, por exemplo, na Avalara há uma equipe dedicada a transformar conteúdo em inteligência tributária para cada etapa dos processos de compra e venda.

Fonte: Jornal Contábil