Nova plataforma do Banco Central, PIX, ficará disponível a partir de novembro.
A nova plataforma de pagamentos digitais criada pelo Banco Central (BC), PIX, estará disponível em novembro e promete gerar transferências financeiras muito e rápidas e baratas, mexendo com os nichos das maquinetas e dos próprios bancos.
Além de gerar uma competição muito maior no mercado, forçando o barateamento das taxas decorrentes de transações bancárias como TED, DOC e cartões de débito, a nova ferramenta pode ajudar a baixar preços nos setores de comércio e serviços.
De acordo com o economista Alex Araújo, o projeto elimina a necessidade de usar intermediários para as transferências, em uma operação centralizada por uma instituição pública e reguladora como o Banco Central.
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Como funciona
O PIX deverá realizar operações instantâneas de transferência financeira pelo celular, como uma carteira digital.
Com a ferramenta, o empresário poderá fazer uma venda às 19h30 de domingo e receber o dinheiro em até 10 segundos. Enquanto a mesma operação feita por cartão de débito/crédito e maquinetas levaria dias para ser finalizada.
Para facilitar, o processo será realizado pelo celular por meio de um QR Code. As contas no PIX serão vinculadas a uma instituição financeira (bancos ou fintechs) e prometem uma série de mecanismos de segurança para evitar fraudes.
Isenção de taxas
A expectativa do Banco Central é que a cobrança das transações do Pix seja de R$ 0,01 a cada 10 operações.
“Esse movimento do BC é bem interessante porque abre espaço para a competição e tem boas propostas, que são a rapidez e a isenção de taxas. Eles vão diminuir os custos com o Pix, então, é mais provável que os players que já tem taxas reduzidas possam zerar as taxas e os players grandes podem acabar sendo puxados pela questão da competitividade”, analisa o empresário Carlos Terceiro.
Terceiro também apontou para a capacidade de inclusão do PIX, já que o Banco Central anunciou que os processos deverão ser bem simples, sendo gerenciados por um aplicativo com a conta vinculada a um CPF e um e-mail.
“A ideia é que o Pix chegue para todo mundo que tem a capacidade de mandar dinheiro possa fazer isso como se manda uma mensagem. Uma Ted precisa de muita informação e o Pix promete ser muito mais fácil. É um projeto de inclusão”, disse.
Fonte: Portal Contábeis