Conheça as 6 fortes tendências de corretagem de imóveis para 2021!
O mercado imobiliário tem passado por diversas transformações nos últimos anos. Isso deve-se às inovações tecnológicas e, agora, por conta da pandemia do coronavírus que obrigou a todos a uma mudança radical de comportamento.
No entanto, apesar de o distanciamento social ter ocasionado muitas dificuldades no setor, principalmente as que dependem da interação social, como a corretagem de imóveis — ainda assim muitas empresas conseguiram se reinventar e se adaptar às novas exigências e comportamentos.
Sendo assim e, diante desse novo cenário, com novas formas de vender, alugar e comprar, algumas mudanças surgiram para garantir que todos sobrevivam e sigam em frente com seus negócios.
Confira, então, algumas tendências de corretagem de imóveis que se destacam nesse “novo normal” e que devem se manter na pós-pandemia!
1. Emprego de tecnologias inovadoras
Apesar de a pandemia ter contribuído para o surgimento de tecnologias inovadoras, antes mesmo de ela dar as caras, isso já era uma tendência forte. Com a COVID-19, no entanto, elas ganharam ainda mais destaque. Isso para garantir que, apesar das dificuldades, conseguíssemos vencer e seguir em frente.
Como exemplo, temos o uso cada vez mais comum de drones e dispositivos que facilitam diversos processos. Em um cenário que se tornou impossível as pessoas saírem de casa, essas ferramentas foram a solução para os momentos mais caóticos da pandemia, tornando possível a apresentação de novos empreendimentos, entre outras situações.
O bom da história é que, diante dessa reinvenção, surgiram alternativas para acelerar os processos e tornar tudo mais rápido e fluido nos trâmites de aluguel, compra e venda de imóveis. Ou seja, novas tecnologias serão adotadas daqui para frente que tornam, sem quaisquer dúvidas, tudo mais simples e prático.
2. Processos com o mínimo de burocracia
Há pouco tempo, qualquer negociação de imóveis, seja compra, venda ou aluguel dispendia de muito tempo de ambas as partes. Ou seja, eram muitas horas comprometidas com idas ao cartório, inúmeras visitas, essenciais para quem deseja investir no mercado imobiliário.
Com o surgimento das plataformas, esse cenário começou a mudar. O uso da tecnologia nesse setor — que envolve algumas ações que apesar de já serem usadas há algum tempo ganharam mais força com a pandemia — aumentou, como a assinatura digital de documentos. Alguns cartórios, mais resistentes, tiveram que se adaptar a essa nova realidade para se manterem ativos.
Em muitos estados, com a pandemia, a compra e venda de imóveis passou a ser realizada 100% digital. Ou seja, estados como o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná, entre outros, passaram a operar dessa forma.
O fato é que a obrigatoriedade do isolamento social forçou as empresas a se reinventarem e buscarem recursos que possibilitassem a continuidade do trabalho mesmo nesse momento difícil de pandemia.
Devido aos bons resultados, essa desburocratização de processos — que fez com que a maioria das imobiliárias implementassem serviços online — veio para ficar e já virou tendência para os próximos anos. O retrocesso nesse avanço não é bem-visto por mais ninguém, mesmo após a vacinação de todos.
3. Negociações 100% online
As questões abordadas acima, facilitaram o funcionamento da imobiliária digital. Na verdade, devido à pandemia, criou-se o hábito de se fazer praticamente tudo online, e as pessoas já estão acostumadas a isso — trata-se de um caminho sem volta.
As empresas que não se adaptarem a essa nova realidade, ficarão, certamente, para trás. Os consumidores já se acostumaram a comprar tudo e utilizar qualquer serviço online e quem não oferecer essa opção pode perder e muito nesse novo mercado.
O setor imobiliário pode se beneficiar com muitas tecnologias que atraem clientes. Elas possibilitam que as várias etapas que fazem parte da negociação sejam feitas online sem a necessidade da presença dos envolvidos. Exemplo disso são as visitas por vídeo e por realidade virtual e aumentada.
4. Visão do imóvel como um investimento seguro
Apesar do momento difícil, ele é propício para a compra e venda de imóvel. Por mais absurda que possa parecer essa afirmação, comprar a casa própria atualmente pode ser uma excelente ideia sim.
A explicação é porque não existem mais aqueles juros altos e o tempo longo de financiamento que sempre foram um problema para quem desejava investir. Diante desses obstáculos, muitos optavam pela locação que era mais acessível.
Hoje, porém, apesar da pandemia, os juros baixaram e quem não teve a sua renda abalada pela crise vê uma grande oportunidade de realizar o sonho da casa própria. Os bancos, antenados com o momento, oferecem melhores condições de financiamento, o que facilita e estimula bons investimentos.
5. Avaliação mais criteriosa
Os clientes no mundo pós-pandemia surgem mais exigentes na hora de buscar o imóvel ideal, seja para alugar ou vender — com critérios mais abrangentes na hora da escolha. As imobiliárias devem se manter atentas, pois um mero detalhe pode fazer diferença.
Dentre as tendências de corretagem de imóveis destaca-se as que priorizam a qualidade de vida e o bem-estar. Diante disso, os imóveis que corresponderem às expectativas e oferecerem possibilidades de uso e conforto, além do esperado, saem na frente e ganham vantagem frente à concorrência.
Dessa forma, o que se espera é que o mercado se molde a essas novas condições desse público e consiga lidar com os consumidores com perfis mais exigentes.
6. Aumento da busca por imóveis no interior.
A flexibilização provocada pelo uso do home office no mercado de trabalho trouxe um grande diferencial — que é a possibilidade de moradia em locais mais retirados dos centros urbanos. Sendo assim, abriu-se um leque no mercado imobiliário, que hoje oferece ainda mais opções de imóveis.
Nesse contexto, houve também uma busca por imóveis rurais, como sítios e chácaras, que demonstra a tendência das pessoas a buscarem o contato com a natureza, tendo como foco principal o bem-estar, evitando o tumulto das capitais.
Como observamos neste conteúdo, é importante para o sucesso de uma imobiliária a observação dessas fortes tendências no mercado. Na verdade, é um novo consumidor que chega com maiores exigências e bastante antenado para um investimento de grande relevância, como é o caso da aquisição da casa própria.
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