Planos para a melhora da competitividade

industria brasileira

“Quando mascaramos a falta de competitividade com medidas compensatórias, evitamos o sabor amargo do ajuste no curto prazo, mas com o danoso açúcar que causa diabetes no longo prazo.”  para Carlos da Costa, da Secretaria Especial de Competitividade e Produtividade, o remédio é destruir o que atrapalha o ambiente de negócios para construir novas práticas que melhorem a competitividade da economia brasileira.

O objetivo é implantar medidas que promovam uma forte elevação da produtividade nos próximos anos. No caso do trabalho, a ideia é que as iniciativas façam com que a produtividade suba de 23% da média do empregado americano para 40% após oito anos.

Quatro pilares apoiarão a atuação da nova pasta: melhor oferta de infraestrutura; qualificação de capital humano; aumento na concorrência interna e maior exposição à competição externa; e promoção da produtividade.

No caso da infraestrutura, Costa destacou que a melhoria nesse flanco é fundamental para promover a maior produtividade da economia. Nesse sentido, ele quer que a Secretaria de Desenvolvimento de Infraestrutura trabalhe para viabilizar instrumentos para os diversos ministérios terem maior capacidade de executar seus projetos e que eles tenham maior repercussão econômica.

No caso do capital humano, a ideia é reforçar o treinamento dos trabalhadores em suas empresas. No pilar de concorrência, o secretário destacou que no lado externo é preciso trabalhar na questão de tarifas e barreiras aos produtos importados. No lado interno, ele aponta que há uma série de políticas que favorecem as empresas que existem e dificultam a “destruição criativa”.

O quarto pilar da atuação de Costa é a atuação direta em falhas de mercado ou de coordenação para promover a produtividade. Ele cita como exemplo a ser seguido a política do BIM (Modelagem de Informação de Construção, na sigla em inglês, que facilita o processo de obras do setor de construção por meio de um sistema informatizado), no qual o governo atuou para centralizar informações de insumos num único local.

fonte: Valor Econômico.

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