Governo deve acabar com direcionamento de recurso da poupança para SFH

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O governo estuda uma série de mudanças nas regras para o financiamento imobiliário, para dar maior flexibilidade ao setor. Uma das propostas acaba com a obrigatoriedade de os bancos direcionarem 80% dos recursos para o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Em vez disso, a ideia é que esse percentual seja direcionado para imóveis residenciais. Hoje, os bancos têm de utilizar 65% da captação da poupança no crédito imobiliário. Esse percentual não deve mudar, mas o direcionamento dele, sim. A divisão atual prevê que pelo menos 80% desses recursos sejam destinados ao SFH, e o restante, à carteira hipotecária e ao Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). Na proposta em discussão, os bancos passarão a direcionar no mínimo 80% do funding da poupança para imóveis residenciais e o restante para outros segmentos imobiliários. Outra alteração, segundo fonte que acompanha as conversas com o governo, é o fim da obrigatoriedade do uso da TR para
indexar os contratos do SFH. O governo pode também acabar com o teto de 12% ao ano existente para a taxa de crédito cobrada nas operações do SFH. Nas operações com recursos do FGTS, hoje concentradas pela Caixa e pelo Banco do Brasil (em menor escala), a TR continuará sendo obrigatória, assim como o teto de 12% ao ano. Outra mudança que pode ser aprovada hoje é a ampliação do teto do valor da unidade que pode ser financiada com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para R$ 1,5 milhão. O valor máximo financiado pelo FGTS é, atualmente, de R$ 950 mil em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal e de R$ 800 mil nas demais cidades, assim como ocorre no SFH. (Fonte Valor Econômico)

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