O mercado evolui continuamente e demanda novas competências dos profissionais. É aí que entra em cena a educação corporativa. O que você sabe a respeito?
Engana-se quem pensa que empresas não ganham ao investir na educação de seus funcionários. Trabalhadores, pequenos e grandes negócios são beneficiados, e há uma série de motivos para isso.
Neste post, você vai descobrir o que é educação corporativa, entender sua importância e saber como aplicá-la em sua organização. Boa leitura!
O que é educação corporativa
A educação corporativa é um conjunto de práticas que uma empresa adota visando o desenvolvimento contínuo de seus funcionários.
Falamos de um conceito que tem ligação direta com a ideia de educação continuada; aquela aprendizagem que propõem a qualificação constante de um indivíduo.
Com isso em mente, a educação corporativa surge como uma prática da gestão de pessoas que tem por objetivo estimular o desenvolvimento de competências por parte dos trabalhadores.
O principal objetivo da educação corporativa é permitir que a empresa conte com um quadro de funcionários capaz de atender às demandas que o mercado apresenta.
As consequências de profissionais mais capacitados são resultados melhores para a organização. Por isso, a educação corporativa é algo que beneficia a todos.
Assim como gestores e RHs são convidados a conhecer e abraçar novos modelos de gestão, profissionais também são instigados a aprender novas competências.
Esses profissionais podem buscar aprendizado fora das empresas onde trabalham ou contar com ações de educação corporativa. Ao longo da leitura, você vai entender melhor por que considerar também a segunda opção.
Diferença entre educação corporativa e treinamento
Para que você não tenha dúvidas quanto ao que é educação corporativa, também chamada de educação empresarial, vamos a um esclarecimento importante.
É preciso ressaltar que falamos de algo diferente do treinamento que tantas empresas e profissionais já conhecem tão bem.
O treinamento é voltado para o curto prazo. Se uma pessoa assume um cargo novo, por exemplo, pode ser treinada para cumprir tarefas específicas dessa função.
Depois, caso uma promoção ou outra mudança ocorra, é possível que o conhecimento e as habilidades adquiridas por meio desse treinamento já não tenham tanta serventia.
Por sua vez, a educação corporativa visa o desenvolvimento de pessoas e foca no futuro, no médio e no longo prazos.
A ideia é desenvolver competências que serão úteis independentemente do cargo ocupado pelo profissional. Assim, seus benefícios são mais sólidos e duradouros.
Apesar das diferenças, há dois pontos que queremos destacar:
- treinamentos são uma ferramenta de educação corporativa;
- treinamentos e estratégias de educação podem ser combinados.
Características da educação corporativa
Não existe fórmula, mas a educação corporativa tem características que merecem ser mencionadas aqui.
Falamos daquilo que é mais comum, ainda que haja espaço para outras ideias, especialmente considerando as particularidades da sua organização. Veja só:
Aprendizado in loco
Atualmente, o mais comum é que o ensino aconteça dentro das próprias empresas. Algumas, inclusive, contam com locais específicos para que cursos ou palestras sejam ministrados, por exemplo.
Apesar disso, o ensino a distância vem se fortalecendo por ser uma modalidade mais acessível.
É provável que, com o EAD, um número maior de profissionais consiga acompanhar as ações de educação corporativa de uma só vez.
O EAD inclusive facilita para que o ensino aconteça fora do horário de trabalho, no melhor momento para cada funcionário.
Com isso, evita-se que a jornada seja, de certa forma, comprometida com as ações de ensino.
Alunos e professores
O mais comum é que as ações de educação corporativa sejam voltadas para os funcionários. Afinal, o maior interesse das empresas é o desenvolvimento de seus profissionais.
Apesar disso, pode acontecer de algumas ações serem expansivas ou específicas para familiares ou para fornecedores e outros stakeholders. Algo que varia de acordo com a estratégia e os objetivos da organização.
Enquanto uns aprendem, outros ensinam e o mais frequente é que gestores sejam os professores na educação corporativa.
Isso é interessante porque evita-se gastos com a contratação de profissionais externos para ministrar cursos e valoriza-se os profissionais em cargo de gestão.
Além do mais, ao contar com gente da própria organização, o processo de educação aproxima os funcionários e melhora seu relacionamento.
Nada impede, porém, que a empresa chame alguém de fora. Essa decisão, inclusive, pode ser necessária em alguns casos.
Por que apostar na educação corporativa?
A educação corporativa ainda está se desenvolvendo. É natural que grandes corporações puxem a fila desse tipo de ação, mas nada impede empresas menores de adotarem a estratégia também.
A questão é que, enquanto esse tipo de educação não se torna uma prática altamente difundida, pode ser difícil entender por que adotá-la.
Para ajudar você a entender isso, elencaremos os principais benefícios logo mais. Antes disso, queremos compartilhar uma breve reflexão sobre a necessidade da educação corporativa.
Iniciamos com uma pergunta: quantas vezes você já refletiu sobre o atraso da educação acadêmica com relação às demandas do mercado?
Certamente, não acreditamos que todo curso de formação profissional seja inadequado ou esteja defasado.
Entretanto, sabemos que empregadores e trabalhadores frequentemente sentem que a conexão entre sala de aula e o trabalho poderia ser mais forte, sem necessariamente deixar a teoria de lado.
Às empresas, é possível fazer algo a respeito disso: adotar a educação corporativa.
Ao criar seu próprio sistema de capacitação, sua organização pode formar o quadro de funcionários ideal ao invés de torcer para que uma reforma efetiva no ensino tradicional se concretize.
Isso não significa começar do zero. Sua empresa pode criar requisitos mínimos, inclusive de formação acadêmica e de perfil comportamental, e partir daí.
Principais objetivos da educação empresarial
Já mencionamos o principal objetivo da educação corporativa antes. Entretanto, depois dessa breve reflexão, queremos que a proposta fique ainda mais clara para você.
Veja só:
- orientar o desenvolvimento de atitudes que devem ser seguidas pelos funcionários da empresa;
- viabilizar o aprimoramento ou o desenvolvimento de habilidades necessárias;
- otimizar a produtividade de toda a empresa;
- motivar e oportunizar o desenvolvimento das competências dos gestores;
- possibilitar a qualificação contínua dos funcionários de modo a mantê-los alinhados com a evolução do mercado e de suas funções;
- promover a integração dos funcionários com a cultura organizacional;
- conectar a atuação dos funcionários com a cadeia de negócios da organização.
3 dados relevantes que você precisa conhecer
Para além do cenário nacional de educação e nosso mercado profissional, recorremos a alguns dados que podem ser relevantes para você.
Profissionais querem aprender
Uma pesquisa da Middlesex University indica que 74% dos trabalhadores entrevistados sentem que não alcançam seu potencial máximo por falta de oportunidades de desenvolvimento.
Educação reduz o turnover
Com base no relatório Workplace Learning Trends de 2018, conduzido pelo LinkedIN, 94% dos funcionários estão dispostos a permanecer por mais tempo em uma empresa que esteja dedicada a investir em seu desenvolvimento.
Diferencial competitivo
Segundo levantamento feito pela Deloitte, apenas 28% das empresas no Brasil já aplicam estratégias para capacitação profissional no ambiente de trabalho.
Entrar para o grupo é sair na frente e ter um diferencial competitivo para a atração e retenção de talentos.
Benefícios da educação corporativa
Agora, como prometido, vamos aos benefícios que a educação empresarial pode trazer quando bem aplicada.
1. Nivelamento do conhecimento
É certo que algumas funções específicas requerem conhecimentos específicos. A educação corporativa, porém, abre espaço para um aprendizado mais amplo e útil a um grande grupo de profissionais.
Assim, uma de suas vantagens é o nivelamento do nível de conhecimento entre os funcionários. E por que isso é importante? É simples de entender.
Sua empresa pode fazer tudo o que está ao alcance para reter talentos, mas pode ser que alguém decida sair ― ou simplesmente adoeça e precise se ausentar, ou saia de férias.
O nivelamento do conhecimento evita que a empresa fique completamente na mão caso alguém saia ou se ausente, algo que ressalta a importância da capacitação interna.
A educação corporativa se baseia na gestão do conhecimento e isso faz com que os profissionais não só queiram aprender como se acostumem a trocar conhecimentos.
Com isso, ainda que o especialista em uma função esteja fora, há mais chances de que os demais consigam se organizar para lidar com uma demanda.
2. Integração e clima organizacional em alta
Quando todos estão aprendendo, evita-se um cenário em que uns se sintam mais ou menos importantes para a empresa do que os outros.
Além do mais, pegando o gancho no que dissemos, a educação corporativa favorece um ambiente de trocas e colaboração.
Com isso, profissionais tendem a melhorar seus relacionamentos e a trabalhar melhor em equipe.
Essa integração beneficia o clima organizacional. Algo que, como você deve saber, tem impactos positivos na motivação e na produtividade.
A relação com a marca empregadora ― employer brand ― também ganha. Com base nos dados que vimos, os profissionais querem aprender. Isso se aplica especialmente aos millennials.
Por isso, a educação corporativa favorece o clima de diferentes maneiras.
3. Funcionários mais motivados e produtivos
Já que falamos em motivação e em produtividade, vamos aprofundar um pouquinho nessa importante vantagem da educação corporativa.
Há diferentes fatores que levam os funcionários a se sentirem mais motivados. Destacamos que quando a empresa investe em educação, os trabalhadores entendem que estão recebendo uma importante oportunidade de desenvolvimento.
Como consequência, é natural que se sintam instigados a abraçar essa oportunidade e, em retribuição, se empenhar ao máximo no dia a dia de trabalho.
Em outras palavras, empresas que valorizam o capital humano têm mais chances de ter funcionários que valorizam seu trabalho e se motivam a fazê-lo.
Aliando isso com a produtividade, funcionários que contam com a educação corporativa se sentem mais bem preparados para o exercício de suas funções.
O conhecimento e a confiança motivam e também facilitam o cumprimento das tarefas. Com isso, os trabalhadores podem levar menos tempo para concluir suas demandas, mantendo os níveis de qualidade esperados.
Não raro, a educação corporativa tem um “efeito colateral” bastante desejado: o de tornar os funcionários mais engajados, participativos e proativos.
4. Redução de erros e de retrabalhos
Dando sequência, ao melhor preparar os funcionários para exercerem suas funções, a educação nas empresas reduz a incidência de erros.
Um número menor de erros também favorece a produtividade porque evita retrabalhos e o consequente gasto de tempo, mas há mais a ser dito.
Quando os profissionais são mais assertivos no cumprimento de suas tarefas, geram economia financeira porque corrigir problemas tende a custar algo.
Além do mais, quando bem preparados, os funcionários têm mais conhecimento e desenvoltura para tomar decisões importantes com segurança. Essa autonomia tende a ser muito positiva para as empresas.
5. Rotatividade mais baixa
A educação corporativa cria ambientes melhores, aumenta a motivação e dá mais confiança aos trabalhadores no exercício de suas funções.
Outros fatores poderiam ser acrescentados à lista, mas isso basta para mostrar que a abertura ao ensino tende a criar um cenário favorável para que os funcionários se sintam mais satisfeitos com seus trabalhos.
Soma-se a isso o fato de que uma empresa que aplica a educação corporativa é mais aberta a dar oportunidades para o desenvolvimento da carreira dos profissionais.
Consequentemente, os trabalhadores encontram menos motivos para trocar de trabalho em busca de um futuro mais promissor, reduzindo a rotatividade de funcionários.
6. Criação de um ambiente aberto à inovação
Ter funcionários mais participativos também significa contar com profissionais mais abertos para dar sua opinião para a execução de projetos ou a resolução de crises.
A educação corporativa ajuda a criar a confiança para esse tipo de postura que é muito bem-vinda em gestões mais modernas.
Dar essa abertura permite que a empresa use os conhecimentos e expertise de seus talentos para achar saídas inovadoras no dia a dia. Algo que tende a promover melhorias e mudanças favoráveis.
Com isso em mente, fica claro que a empresa ganha ao apostar em educação corporativa porque os funcionários passam aplicar o que aprenderam na própria empresa.
É algo que nos leva a ressaltar uma ideia que talvez você já conheça: desenvolver programas de educação não é criar gastos, mas sim fazer investimentos.
7. Desenvolvimento de lideranças
“O papel de liderança nas organizações é, sem dúvida, de grande necessidade, afinal, as equipes de alta performance precisam cada vez mais de um modelo a ser seguido.”
O trecho acima é de outro post publicado no blog do Tangerino. Para as empresas, é cada vez mais clara a necessidade de contar com lideranças bem desenvolvidas.
Por vezes, um RH precisa se voltar para o mercado em busca de profissionais aptos a exercerem essa função.
Entretanto, ter essa como a única opção pode ser ignorar os potenciais dentro da própria organização.
A educação corporativa favorece o desenvolvimento de competências e cria um cenário favorável para que líderes em potencial se destaquem. Algo que merece a atenção do RH.
Ao identificar esses profissionais, a empresa pode até mesmo fazer um trabalho mais direcionado para que eles assumam papéis de liderança.
Outro ponto é que a educação também favorece quem já é um líder dentro da organização porque têm a oportunidade de renovar seus conhecimentos e habilidades constantemente.
8. Employer brand e atração de talentos
Estratégias de employer branding consistem em um “desenvolvimento consciente da marca empregadora, com a finalidade de melhorar a visão externa da empresa e atrair os melhores talentos do mercado”.
Para tanto, a ideia não é somente que a empresa desenvolva ações pensando no público externo.
Antes de qualquer coisa, suas atenções devem se voltar ao público interno, ou seja, seus funcionários.
Ao adotar a educação corporativa, uma organização pode vivenciar as vantagens que mencionamos aqui.
Seus funcionários, que só tendem a ganhar, passam a enxergar a marca empregadora de forma mais positiva.
Com isso, esses funcionários e até mesmo aqueles que porventura deixem a empresa passam a ser propagadores da marca.
O mercado vai conhecer a organização como um bom lugar para se trabalhar porque os profissionais são valorizados.
Talentos que ainda não fazem parte do quadro de funcionários podem se interessar, dando à empresa a oportunidade de montar times cada vez mais fortes.
9. Mais vantagem competitiva
Com base em tudo que apresentamos, nos resta dizer que a educação corporativa traz vantagem competitiva para a empresa diante da concorrência.
Basta refletir a respeito de cada ponto que você acabou de ver. Uma organização que tem um bom clima, funcionários motivados, produtivos e bem preparados, e uma marca forte tem tudo para se destacar.
Inclusive porque essa junção de fatores também favorece o atendimento aos clientes, seja com produtos mais bem confeccionados ou com serviços mais bem realizados.
Com isso, queremos dizer que a educação corporativa pode levar sua empresa a atrair e reter talentos, e contar com seu máximo desempenho. E também pode levar a organização a ter maior inserção e sucesso no mercado, junto ao público.
O papel do RH na educação corporativa
Ao explicar o que é educação corporativa nas empresas, a apresentamos como algo pertencente à gestão de pessoas. Por isso, não há dúvidas de que envolve o RH.
O papel do setor de Recursos Humanos é identificar as necessidades de qualificação dos funcionários e criar o escopo de ações de educação.
Qualquer ação precisa ser definida com base em um plano estratégico. Em outras palavras, o RH precisa saber o que está fazendo.
É preciso ter clareza sobre como o processo vai ser desenvolvido e como o ensino vai ser aplicado aos funcionários em cada uma de suas etapas, com base em cada objetivo definido.
Como funciona um programa de educação corporativa
Para a primeira etapa, o RH deve contar com o apoio das lideranças. Isso porque são os líderes que conhecem melhor os funcionários para apontar suas dificuldades e o que precisa ser aprendido.
Nessa análise, deve-se levar em conta também as demandas da empresa. A educação corporativa precisa estar alinhada ao plano de negócios.
Convém lembrar qual é o objetivo da educação corporativa que passa por promover o desenvolvimento profissional, mas sem perder de vista as necessidades da organização.
Pode ser interessante analisar o perfil dos profissionais e entender quais são seus pontos fortes e fracos. A educação está atrelada ao desenvolvimento de competências técnicas, mas também comportamentais.
Para a etapa seguinte, o RH pode pensar em como criar programas de treinamento e desenvolvimento ou em quais parceiros buscar. Interna ou externamente, a montagem dos conteúdos e sua aplicação precisa ser bem planejada.
É importante definir as ferramentas a serem usadas considerando a melhor estratégia de aprendizado e aquilo que garante melhor custo-benefício à empresa.
Quanto a isso, vale considerar que:
- ações presenciais: o investimento tende a ser maior, mas a depender daquilo que precisa ser ensinado, a educação presencial pode ser mais efetiva.
Se a empresa não tiver um ambiente próprio para essas ações, precisa considerar o aluguel de um espaço, seus custos, alimentação e outras variáveis;
- ações a distância: o investimento para o EAD costuma ser menor e a flexibilidade conta a seu favor. Para os funcionários, poder assistir às aulas quando quiserem certamente é uma vantagem.
Quanto a isso, recomendamos apenas que o RH estabeleça um calendário claro. Assim, ainda que sigam seu próprio ritmo, os trabalhadores terminarão as aulas dentro de um prazo adequado.
Além do mais, pode ser necessário criar ou reforçar canais de comunicação entre alunos e professores. Um desafio do EAD costuma ser a interação e o impacto disso deve ser considerado para o processo de aprendizagem.
- ações mistas: misturar o ensino presencial e o EAD é outra opção que pode ser bem interessante.
A depender daquilo que é ensinado, aulas teóricas podem ser feitas a distância, enquanto aulas práticas acontecem presencialmente, por exemplo.
Misturar as modalidades de ensino também pode abrir espaço para atividades em grupo ou até para otimizar a interação entre os envolvidos.
Dicas e boas práticas para aplicação em sua empresa
Com o estudo do cenário e um bom planejamento, sua empresa vai descobrir qual a melhor forma de conduzir a educação corporativa.
O processo vai se tornar ainda mais assertivo a partir das experiências e da análise dos acertos e dos erros ou pontos de melhoria.
Em todo caso, para tentar que sua empresa já comece bem, temos algumas dicas que podem ser bastante úteis.
Estude o momento
A depender das ações de educação corporativa, os funcionários podem ficar longos períodos envolvidos no processo de aprendizagem.
Por isso, o RH precisa analisar o momento da empresa e das equipes para entender quando e como aplicar as ações.
Essa análise é importante, sobretudo se o ensino vai acontecer durante o expediente (o que é pouco comum) para não inviabilizar totalmente o trabalho.
Tenha em mente, porém, que se as ações acontecerem fora do expediente, merecem carga horária equilibrada e compatibilidade com a realidade da empresa.
Seria bem difícil demandar que os funcionários assistam aulas, presenciais ou EAD, com a devida atenção quando estiverem preocupados com metas de fim de ano, por exemplo.
Aposte em vídeos
Especialmente se sua empresa for adotar ações de educação corporativa a distância, aposte em vídeos.
Vídeos podem ter uma ou mais pessoas falando, além de outros recursos visuais como imagens e animações. Tudo isso tende a favorecer o processo de aprendizagem.
A linguagem falada, sobretudo quando apoiada por imagens, tende a ser de mais simples entendimento. Algo que faz com que o conhecimento seja mais facilmente absorvido pelos funcionários.
Desenvolva ações personalizadas
Se sua empresa optar somente por ações de educação corporativa presencial, pode ter dificuldades em criar diferentes cursos ou treinamentos. Algo que gastaria mais tempo e dinheiro.
Entretanto, optando pelo EAD ou por ações mistas, fica mais fácil desenvolver ações personalizadas para grupos de funcionários.
Conteúdos direcionados tendem a ser mais assertivos. Com isso, sua empresa aumenta as chances de um aprendizado efetivo e, ainda, pode reduzir o tempo necessário para o processo de ensino.
Conheça plataformas especializadas
Seu RH pode estudar a escolha de uma plataforma LMS ou Learning Management Platform, ou com uma LXP ou Learning Experience Platform. A ideia é contar com a tecnologia certa para a educação corporativa.
Trata-se de uma solução que torna o processo de aprendizado mais dinâmico e personalizado, algo que favorece e estimula o engajamento dos funcionários.
Considere uma estratégia de gamificação
A gamificação consiste na aplicação de “técnicas e estratégias com um toque dos jogos”; algo que já faz parte do universo corporativo.
Como instrumento de educação corporativa, os elementos dos games tendem a gerar engajamento e motivam os funcionários a participar dos treinamentos. A ideia é tornar o ambiente da aprendizagem mais envolvente.
Use a tecnologia a seu favor
Mesmo que todas as ações sejam presenciais, a educação corporativa pode usar a tecnologia a seu favor.
Há bons vídeos ou imagens na internet que podem servir para exemplificar ou explicar algo. E, se esses não existirem tal qual a empresa espera, é possível criá-los e tê-los como material de apoio à aprendizagem.
Conclusão
Assim como as empresas precisam acompanhar as tendências do mercado, os profissionais também precisam estar em contínuo aprimoramento.
Como vimos, a educação corporativa é uma estratégia capaz de promover o desenvolvimento dos funcionários de modo a garantir que estes sigam evoluindo no exercício de suas funções.
Para que tudo dê certo, o RH deve alinhar as demandas de aprendizado dos trabalhadores com os objetivos de negócio da empresa. Isso porque a educação corporativa tem que proporcionar benefícios para ambas as partes.
Esperamos que o post tenha ajudado você a entender a importância de investir em ações de ensino e mostrado quais são os caminhos possíveis para este fim.
Conteúdo Original Blog Tangerino