Consórcio ou financiamento de imóveis? Escolha a melhor opção!

Consórcio ou financiamento de imóveis? Escolha a melhor opção!

Consórcio ou financiamento de imóveis? Escolha a melhor opção!
Comprar a casa própria é um investimento de alto custo, que requer um bom planejamento financeiro. Pensar na melhor forma de pagar é o primeiro passo para embarcar nesse sonho de muitos brasileiros — já que o mercado imobiliário oferece algumas possibilidades de crédito. 

O fato é que a maioria das pessoas fica em dúvida sobre qual modalidade escolher: consórcio ou financiamento de imóveis. Você já se perguntou qual das duas opções se enquadra mais à sua realidade financeira?

Na verdade, cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens, cabendo a cada interessado saber julgar o melhor para o seu perfil. Neste post, vamos ajudar você a escolher a melhor alternativa de crédito: consórcio ou financiamento de imóveis.

Vamos mostrar como funcionam e seus principais prós e contras. Continue a leitura e confira!



O que é e como funciona o consórcio?

O consórcio se caracteriza por um grupo de pessoas que se reúne para comprar um bem — no caso, é a casa própria. Organizam-se por meio de uma administradora, que estipula uma cota a ser paga, todo mês, por consorciado.

O valor total das contribuições recolhidas mensalmente pela administradora será o suficiente para a aquisição de um imóvel por mês, de acordo com as cláusulas do contrato. No entanto, existem consórcios que reúnem um grande número de cotistas, sendo possível contemplar de dois a cinco participantes.

O consórcio realiza sorteios mensais, premiando, no mínimo, um consorciado que receberá sua carta de crédito — com a quantia previamente estabelecida em contrato. O contemplado continuará pagando suas cotas, mensalmente, até que todos os participantes do grupo recebam seu crédito.

Além da contemplação normal por sorteio, que ocorre a cada mês, existe a possibilidade de antecipar o recebimento da carta de crédito, por meio de lances — caracterizados como valores promocionais a uma parte do bem. Vale lembrar que os percentuais podem variar de acordo com as regras estipuladas pela administradora do consórcio.

No lance livre, o cotista tem a liberdade de definir o percentual que deseja oferecer. No entanto, para que ele seja contemplado, seu lance deverá ser o maior do grupo. Já no fixo, a administradora estabelecerá um percentual — no caso de 20%, por exemplo, o cotista deverá pagar 20% da totalidade do crédito para obter a carta.

Quais são as vantagens e desvantagens do consórcio?

Como em todo grande investimento, pesar os prós e os contras é sempre muito importante. Apesar de o consórcio imobiliário ser uma modalidade de crédito muito utilizada, existem vantagens e desvantagens. Confira!

Vantagens

  • Não precisa dar uma entrada: não ter que desembolsar suas economias na entrada da casa própria é uma grande vantagem. Essa modalidade não requer essa taxa na negociação — o imóvel é 100 % parcelado, pagando a primeira parcela na assinatura do contrato.
  • Isenção de juros: diferentemente dos demais financiamentos, nessa modalidade, não há taxa de juros. No entanto, outras taxas são cobradas.
  • Não há burocracia: toda aquela burocracia que envolve um financiamento comum não ocorre no consórcio imobiliário — o processo transcorre de forma rápida e simples.
  • A análise de crédito é rápida e simplificada: aceitam inclusive contribuintes com restrição de crédito.
  • Existem mais opções de crédito: essa opção permite escolher, dentre os vários tipos de crédito, aquela que se ajusta à sua renda. Na verdade, a carta de crédito pode ser tanto do valor total como do parcial.
  • É possível escolher prazo e valor: por fim, é possível escolher prazo e valor que mais se encaixam ao seu orçamento.
  • Pode-se usar o FGTS: apesar de ser uma vantagem pouco conhecida, é possível, sim, usar o saldo para dar lances ou quitar alguma parcela em atraso.

Desvantagens

  • Cobrança de taxa administrativa: apesar da grande vantagem de não haver taxa de juros, no consórcio, existe a taxa administrativa. Ela pode variar muito de uma administradora para outra.
  • Outras taxas são cobradas: existem outras taxas, além da administrativa, como fundo de reserva, seguro e taxa de adesão.
  • Multa por desistência do consórcio imobiliário: nem sempre o consorciado, ao desistir de um contrato, recebe a totalidade do que investiu de volta. Alguns preveem a devolução do montante apenas ao final do contrato.
  • Depende da sorte: trata-se de uma modalidade que depende de sorte, tanto nos sorteios como nos lances.
  • A posse do imóvel pode demorar muito.
  • Risco maior: o consorciado, ao entrar em um grupo, assume os riscos. Daí a necessidade das taxas de administração e o pagamento de um valor estipulado para o fundo de reserva.

O que é financiamento e como funciona?

O financiamento imobiliário é uma modalidade que permite a compra parcelada do imóvel. Ocorre por meio de uma liberação de recursos, por parte de uma instituição financeira, mediante uma análise prévia de crédito e algumas exigências cadastrais.

Na verdade, quem contrata o financiamento recebe o imóvel e assume o financiamento — que nada mais é que um empréstimo — que será quitado ao longo dos anos, por meio de parcelas mensais com o valor estipulado, previamente.

A proposta de financiamento inicialmente é analisada pelo banco que disponibiliza os recursos, de acordo com o perfil financeiro do cliente. As parcelas podem ser decrescentes ou estáveis, conforme estipulado no contrato.

Quais são as vantagens e desvantagens do financiamento?

Da mesma forma que ocorre com o consórcio imobiliário, o financiamento também tem seus prós e contras. Confira os principais!

Vantagens

  • Imediata utilização do imóvel.
  • Usar o FGTS para amortizar as parcelas.
  • Forma segura de comprar um imóvel: garantias e seguros fazem parte do contrato.

Desvantagens

  • Altas taxas de juros: apesar de as parcelas serem fixas ou decrescentes, em alguns casos, as taxas de juros embutidas em um financiamento imobiliário são bem grandes.
  • Muita burocracia: é uma modalidade que envolve muita burocracia, a começar pela exigência de vários documentos para a aprovação do crédito.
  • Risco maior de perder o bem: caso o investidor não pague suas parcelas, corre o risco de perder o imóvel para quitar a dívida com a financiadora.
  • Chances de ficar com o nome sujo: algumas parcelas em atraso já podem ser suficientes para comprometer o nome do investidor.
  • Desvalorização do dinheiro: o fato é que os recursos aplicados no bem, durante o investimento, são superiores ao valor total do imóvel.

Como conferimos neste conteúdo, escolher entre consórcio ou financiamento de imóveis vai depender de uma série de fatores que devem ser avaliados por quem deseja comprar um imóvel. Cabe a cada um fazer uma análise de seu perfil financeiro e saber sobre suas reais condições.

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