Definição
Os centros de custo tiveram origem no ramo conhecido como “Contabilidade Departamental”, desenvolvido pelas corporações americanas no início do século XX.
Com a sofisticação da gestão corporativa, os centros de custo passaram a fazer parte de um sistema maior, conhecido como Centros de Responsabilidade.
Dessa forma, além dos centros de custos, passamos a contar também com os Centros de Despesas, Centros de Investimento (no qual a divisão não é por Departamento, mas sim por Projetos, Programas, etc), Centro de Lucros (divisão da Receita por localização geográfica, etc). Com outras formas de gestão alternativas à Departamentalização, a “Contabilidade Departamental” passou a ser conhecida como “Contabilidade Divisional”.
A partir dos anos 1960, os gestores americanos (chamados de controllers) começaram a integrar na Contabilidade Divisional, os Orçamentos. Dessa forma, quando os Orçamentos eram anuais, o sistema passou a se chamar de “Controladoria Contábil”. E quando os orçamentos eram a longo prazo, o sistema passou a se denominar “Contabilidade Estratégica”.
Os centros de custo são obrigatórios em todas as operações do sistema em que sejam lançados documentos, tais como notas fiscais, contas a pagar e receber, créditos e débitos de caixa.
Também são exigidos como parâmetro ou cadastro em qualquer tela ou rotina que resulte na geração de um documento, tais como orçamentos, pedidos, ordens de compra, processos de importação, contratos, etc…
A contabilidade do Sistema Spalla pode ser feita por Centro de Custo, nessa condição, todos os saldos de contas contábeis são administrados por empresa e por centro de custo, permitindo a emissão de resultados globais ou por centro de custo.
Os centros de custo classificam-se em produtivos e administrativos e, eventualmente, em auxiliares.
Centros de custo produtivo;
São aqueles setores da empresa onde se processa a fabricação dos produtos, divididos por cada departamento ou processo.
Exemplo: corte, costura e acabamento na indústria de confecção.
Em empresas de médio e grande porte costuma-se subdividir ainda mais algumas seções produtivas de modo a separar em vários centros de custo as máquinas ou atividades que devam ter diferentes custos hora/máquina ou hora/homem, ainda que executando operações idênticas.
Centros de custo administrativo;
São os setores que executam atividades de caráter gerencial ou administrativo da empresa, centros de custo administrativos também são usados para classificação de custos e despesas na contabilidade, permitindo o uso da mesma conta contábil.
Exemplos: administração geral, administração do material, expedição, vendas, filiais, etc.
Em empresas comerciais os custos são analisados sob dois aspectos (fixos e variáveis).
Centros de custo como empreendimento;
Nessa situação, por exigência de apresentação da contabilidade separada por empreendimento e quando o referido não possui CNPJ próprio a empresa deve criar um centro de custo específico para cada empreendimento e a contabilidade deve ser obrigatoriamente por centro de custo.
Centros de custo auxiliar;
São divisões arbitrárias de acordo com a necessidade da empresa, geralmente são definidos de acordo com a atividade principal.
Exemplos: Clientes, projetos, obras, veículos, etc.