O avanço tecnológico colocou um “e” em e-books, em e-games e levou isso também ao universo do trabalho, colocando em pauta o assunto da e-leadership. O que você sabe a respeito?
Desde já esclarecemos que e-leadership é mais do que dar nome novo a um conceito antigo que foi repaginado.
Na verdade, falamos sobre um tipo de liderança indicado para lidar com millennials e que você vai querer conhecer para preparar melhor a sua empresa.
Continue a leitura do post para aprender mais sobre o assunto!
Neste conteúdo vamos abordar os seguintes tópicos:
- Quem são os millennials
- O que é e-leadership
- Características da e-leadership
- Quando pensar em e-leadership
- Os principais benefícios da e-leadership
- Softwares e tecnologias de gestão
Quem são os millennials
Se você nasceu até o final dos anos de 1970, não faz parte da geração dos millennials e pode até relutar em pensar a respeito.
Isso porque é comum de se esperar que os mais jovens simplesmente deem sequência ao que foi feito por quem veio antes.
Em outras palavras, em um primeiro momento pode parecer desnecessário dar atenção e se aprofundar em um assunto como o de um modelo de liderança ideal para o relacionamento com funcionários millennials.
Falamos de uma parcela da população que já representa mais de 70% da força de trabalho no país, segundo uma pesquisa liderada pelo Itaú BBA.
Com isso, não há dúvidas de que sua empresa tem motivos para promover mudanças e se adaptar ao cenário.
Também conhecidos como Geração Y, os millennials são pessoas que nasceram entre 1985 e 2000. Convém dizer que pode haver variações nessas datas.
Os americanos, por exemplo, definem o nascimento entre 1980 e 1995 para que alguém pertença ao grupo em questão.
Algumas características dessa geração são:
- abertura e facilidade para lidar com mudanças;
- abertura para lidar e interesse por inovação;
- relação bem próxima com a tecnologia;
- pouca preocupação com formalidades;
- interesse por uma rotina mais flexível;
- disposição para aprender;
- ambição e alto nível de exigência.
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Millennials no mercado de trabalho
A questão é que, independentemente do intervalo de anos para caracterizar quem é ou não um millennial, a geração domina o mercado de trabalho.
Se considerarmos os mais novos, em especial, falamos de um grupo que faz com que mudanças no estilo de liderança sejam ainda mais urgentes.
Sem entrar em debates sobre os prós e contras de cada geração, os millennials são responsáveis pela revolução que os leva a não sacrificar o pessoal em nome do profissional.
Com eles, toda aquela conversa de viver para o trabalho caiu por terra, dando espaço à ideia de propósito e de equilíbrio.
Só de pensar nisso, você consegue imaginar que não deve ser muito apropriado querer lidar com esses trabalhadores da mesma forma como o mercado se habituou a fazer com gerações anteriores.
As distinções não param por aí. Millennials querem fazer a diferença mesmo na vida profissional e, de preferência, usando a tecnologia como sua aliada.
Com isso em mente, esperamos que a ideia do termo e-leadership comece a fazer mais sentido para você.
Realmente, não se trata apenas de um novo nome ou de uma simples repaginação do conceito de liderança.
Na verdade, falamos em uma adaptação da forma de liderar feita “sob medida” para acompanhar o perfil de uma geração que é maioria no mercado.
Essa geração seguirá entre os que ditam mudanças no mundo do trabalho e na sociedade como um todo.
Para você ter uma ideia sobre as principais diferenças entre os millennials (Geração Y) e a geração anterior, veja o esquema abaixo:
O que é e-leadership
Agora que você conhece melhor os millennials, podemos finalmente falar sobre o que é e-leadership de uma forma que o conceito se encaixe em um contexto definido.
De forma simples, e-leadership é um modelo de liderança aspiracional que considera as particularidades dos millennials para tirar o máximo de profissionais e equipes formadas por funcionários dessa geração.
Outra forma de entender isso é considerando que esse conceito de gestão ou de “leadership” é uma maneira estratégica de se comunicar e de orientar profissionais que fazem parte da Geração Y.
Assim, trata-se de uma escolha que empresas devem fazer para conseguir se relacionar com esses profissionais.
Essa adequação é importante, porque as particularidades dos millennials não são mero capricho de uma geração que decidiu ver o mundo com outros olhos.
Há uma série de fatores histórico, político e sociais que promoveram mudanças que inspiraram as diferenças entre essa e as outras gerações.
Com isso, sua empresa não deve pensar em e-leadership para “satisfazer” um grupo de funcionários.
É preciso acompanhar uma mudança que é conduzida pelos millennials, mas que é maior do que eles.
Assim sendo, o e-leadership é um modelo de liderança que deve ser conhecido e considerado para que sua empresa não se torne obsoleta.
Além disso, ele é necessário para que a organização consiga ser adequada e atrativa para os talentos que estão se desenvolvendo no mercado.
Características da e-leadership
Juntando o que foi dito sobre os millennials e sobre o que é e-leadership fica mais fácil compreender as características desse conceito de gestão.
É interessante saber a respeito porque, por vezes, empresas se preocupam em conhecer o perfil dos profissionais das diferentes gerações, mas nem sempre consideram entender o perfil dos líderes para cada geração.
Não é que quem ocupe o papel de e-leader precise, necessariamente, ser um millennial também. Sendo ou não, quem ocupa esse posto deve buscar desenvolver algumas características que você confere a seguir.
Liderança inspiradora
Vamos ser sinceros, se você fizer uma pesquisa sobre as características ditas negativas dos millennials, vai encontrar coisas como “não lidam bem com hierarquia” ou “não respeitam excesso de autoridade”.
Ainda que isso possa ser verdade, não significa que essa geração queira trabalhar em uma verdadeira terra de ninguém. Millennials apreciam líderes, sobretudo líderes inspiradores em detrimento de chefes.
Quando escrevemos sobre liderança em outro post, destacamos que “o líder não manda, inspira. Ele não exerce coação, incentiva a colaboração” e é por esse caminho que a e-leadership deve seguir.
Falar de inspiração é importante, porque é isso que os millennials buscam: pessoas que acreditem em seus sonhos, que entendam de propósito, força do coletivo e que os motivem a realizar seus sonhos.
É interessante ter em mente que os líderes são, muitas vezes, o principal elo entre os funcionários e uma empresa.
Assim, a organização pode se dizer pronta para lidar com essa nova geração de profissionais, mas é preciso que alguém prove isso no dia a dia.
Aos empregadores, investir na busca de líderes com o perfil certo ou no desenvolvimento desses profissionais é fundamental para conseguir o engajamento dos millennials no trabalho.
Lembrando que a geração é maioria no mercado, por isso seguir por esse caminho é uma escolha estratégica.
Maior abertura à colaboração
Na e-leadership, líderes que inspiram também estão mais abertos à colaboração e à participação dos membros de sua equipe.
Algo que leva a uma relação mais vertical do que horizontal.
Como visto, millennials não buscam um chefe que apenas delega, observa e cobra. Eles querem um líder que aceita, incentiva e valoriza uma participação mais significativa dos funcionários.
Isso envolve ouvi-los, levar suas ideias em consideração, trocar conhecimentos e colocar cada trabalhador como parte importante dos processos e da empresa.
Criar esse entendimento é fundamental, porque millennials gostam de participar. Caso não tenham essa oportunidade, se tornam improdutivos, desmotivados e tendem a sair da empresa mais rápido.
Afinidade com novas tecnologias
O exercício da e-leadership não demanda um líder que seja especialista em tecnologia.
Carece de alguém que tenha afinidade com as novas soluções e que se mantenha sempre atualizado.
Mais do que uma abertura a novas tecnologias, a e-leadership demanda mente aberta para novas tendências.
Estamos diante de uma geração que vivencia intimamente as mudanças promovidas pela transformação digital e as abraça com relativa naturalidade. Para se comunicar com millennials, o líder deve fazer o mesmo.
A tecnologia é importante para essa geração de profissionais, e eles terão mais facilidade para se engajar e cumprir suas tarefas se a cultura organizacional, o que inclui a liderança, lhes proporcionar isso.
Coragem para inovar
Ainda, lembramos que os profissionais dessa geração são abertos à inovação no que diz respeito a soluções, processos e mais. Por essa razão, é importante que quem os lidere também tenha essa abertura.
Mais importante que estar aberto a ideias disruptivas é ter coragem de colocá-las em prática, de testar, de experimentar o novo em busca de resultados melhores para todos.
Isso é algo que vai ao encontro da ideia de um líder no lugar de um chefe. Quando a liderança se permite inovar, apresenta sua equipe a algo novo que todos vão aprender a lidar juntos.
Assim, não há um “chefão” que tudo sabe e, por isso, só manda enquanto os demais obedecem.
Millennials gostam de aprender e, por isso, respeitam quem também se abre a novos aprendizados e aceitam correr certos riscos em razão desse processo.
Espaço para mais flexibilidade e autonomia
Mencionamos anteriormente o interesse por uma rotina flexível como um dos fatores valorizados pelos millennials.
A e-leadership não ignora isso. Inclusive, por essa razão, os gestores precisam ser abertos a novas tecnologias.
Mais flexibilidade, contudo, não significa apenas jornadas de trabalho com horários diferentes, ainda que essa seja uma possibilidade.
A colaboração online por meio de aplicativos de gestão de projetos ou as reuniões por aplicativos de chamada de vídeo também são exemplos.
Existindo o home office como prática na empresa, porém, a e-leadership demanda o conhecimento no uso de outras ferramentas tecnológicas que vão viabilizar a gestão remota.
Ainda, a e-leadership abre espaço para uma maior autonomia dos funcionários, o que tem a ver ainda com a abertura para mais colaboração e participação.
Algo que nos leva a falar da aplicação da autogestão como fator importante para que a equipe tenha bom desempenho nesse modelo de liderança.
Preocupação maior com a motivação
Millennials podem se sentir facilmente desmotivados no trabalho se a empresa não considera as características da geração de forma estratégica.
O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é um dos principais objetivos desses funcionários, assim como o desejo de trabalhar com algo que os permita realizar e, de preferência, cumprir algum propósito.
Com isso, a e-leadership deve se preocupar com feedbacks mais frequentes, além de contar com outros recursos para manter o engajamento e a motivação dos trabalhadores.
Cursos de aperfeiçoamento, gestão de benefícios eficiente, cuidado com o clima organizacional e outros tendem a contribuir.
Quando pensar em e-leadership
Tudo o que dissemos até agora direciona para o entendimento de que a tecnologia participa da relação que os millennials estabelecem com o mundo.
Além disso, a inovação está na forma como essa geração constrói a sociedade e de como interage com o trabalho.
E, se estamos falando de algo que envolve tecnologia, estamos falando de uma mudança que “vem à galope” e que, na verdade, já começou.
Ainda, basta se lembrar do dado que apresentamos de que os millennials são maioria no mercado para entender que esperar para repensar o modelo de liderança pode não ser a melhor escolha.
Isso quer dizer que se sua empresa ainda não começou a pensar em e-leadership, a hora é agora.
Nós ficamos felizes que você tenha chegado a este post como seu ponto de partida, porque nossa intenção é te ajudar.
É provável que existam millennials no quadro de funcionários de sua empresa e estes podem estar se saindo muito bem sem uma liderança direcionada às características de sua geração.
Com isso, entenda que a mudança pode e deve ser estudada, estruturada e gradativamente aplicada.
Como pensar em e-leadership
É possível que sua empresa encontre profissionais prontos para exercerem a e-leadership. Porém, também existe a possibilidade de capacitar um funcionário que já faz parte do quadro de funcionários para esse papel.
Para tanto, uma dica é contar com o auxílio do RH para identificar quais funcionários têm um perfil que indique um potencial para a liderança aspiracional.
Estamos apontando essa possibilidade apenas para reforçar que criar o contexto ideal para atrair, engajar e reter profissionais millennials é um processo.
Nesse processo, uma das tarefas mais importantes a serem cumpridas é a mudança de mentalidade.
De nada adianta buscar um líder com o perfil adequado se a alta gestão da empresa não entra em consenso e não está realmente disposta a abrir espaço para a e-leadership.
Assim, uma mudança de crenças precisa acontecer em todos os níveis da organização.
É importante falar disso, porque pode ser difícil aceitar uma nova forma de liderar.
Há quem acredita — por falta de entendimento da real situação — que um e-leader não tem pulso firme e que não lidera de verdade.
Também há quem aceita dizer à sua equipe que está aprendendo sobre algo, apenas porque quer inovar.
Caso você tenha esse tipo de pensamento, lembramos apenas que os millennials tendem a ver a situação de uma forma diferente.
Em vez de enxergarem uma pessoa com esse perfil como um líder fraco, a consideram um líder inspirador.
Assim sendo, por mais difícil que seja em um primeiro momento dar espaço à e-leadership, é preciso deixar algumas crenças de lado e se abrir para o diferente.
Os principais benefícios da e-leadership
A essa altura, você sabe o que é e-leadership e já deve estar entendendo por que vale a pena buscar formas de aplicar esse modelo de liderança, ainda que possa ser um desafio.
Agora, vamos apresentar a você alguns motivos para aplicar tempo e esforço nesse objetivo. Ou seja, vamos aos principais benefícios que a e-leadership pode trazer para a sua empresa. Veja:
- favorece a atração e a retenção de talentos;
- contribui para engajar a maioria da força de trabalho do mercado;
- permite que a empresa reduza custos com rotinas flexíveis;
- favorece uma cultura de aprendizagem na empresa, elevando continuamente o nível do quadro de funcionários;
- possibilita que a empresa tire o melhor proveito de seus talentos;
- incentiva a cultura de inovação que pode destacar a empresa dos concorrentes;
- favorece a participação real na transformação digital e seus benefícios;
- permite que novos métodos e soluções sejam testados sem que haja forte resistência.
Quando a empresa modifica sua noção de liderança, abraçando o e-leadership, reconstrói sua cultura e marca, ou seja, sua employer brand.
Com isso, passa a ser conhecida interna e externamente como uma organização mais moderna e adequada aos millennials.
Considerando que a geração é, atualmente, maioria no mercado de trabalho, essa mudança ajuda a atrair e a reter talentos.
Essa retenção acontece, entre outros motivos, porque a e-leadership foca em abertura para colaboração, flexibilidade, autonomia e uso de tecnologia, como vimos anteriormente.
Quando os millennials estão à vontade em seu ambiente de trabalho, são mais produtivos e conseguem usar melhor suas habilidades para o sucesso da empresa.
É sempre interessante ter em mente que falamos de uma geração que se adapta mais facilmente às novas demandas da sociedade e do mercado de trabalho.
Com isso, tendo a e-leadership para guiá-los, os millennials podem fazer a diferença para os resultados, o crescimento e a evolução de um negócio.
Ainda, destacamos a redução de custos em função de rotinas mais flexíveis, como é o caso do home office, mas isso não é tudo.
A adoção de soluções tecnológicas também favorece a otimização dos recursos da empresa e são bem-vistas pelos millennials.
Softwares e tecnologias de gestão
Você se lembra de que começamos o post mencionado e-books e e-games para falar de e-leadership? Na cabeça de muita gente, esse “e” já é sinônimo de tecnologia.
Originalmente, o “e” que antecede essas e outras palavras quer dizer eletrônico. Assim, temos cartas eletrônicas (e-mails), jogos eletrônicos e… liderança eletrônica?
O termo não funciona tão bem se pensado literalmente, mas faz sentido se considerarmos que serve para indicar uma liderança que se apoia em tecnologia.
Sabendo disso, não poderíamos encerrar a conversa sem falar de softwares, ou seja, de ferramentas que podem ser usadas na e-leadership.
Como já explicamos, o líder de uma equipe formada por millennials não precisa ser especialista em tecnologia, mas deve ter afinidade e abertura para lidar com ela.
Softwares e outras ferramentas fazem parte da flexibilidade que a geração em questão busca, além de pertencerem a um universo o qual millennials estão habituados a lidar.
Com isso, ainda que a e-leadership vá além do uso de tecnologias, soluções tecnológicas precisam fazer parte desse modelo de liderança.
Por essa razão, separamos para você alguns exemplos de tipos de softwares que podem ser utilizados para essa relação.
Relacionamento
Lembra-se de que dissemos que, na e-leadership, a coleta de feedbacks deve ser mais frequente?
Isso é importante, porque é preciso haver abertura para que os funcionários millennials exponham suas opiniões e se sintam à vontade para dar sugestões.
É importante, também, para que o líder conheça cada vez mais e melhor sua equipe.
Considerando que falamos de trabalhadores que estão abertos a aprender, que gostam de ser desafiados e precisam enxergar um propósito naquilo que fazem, saber ao certo como cada um pode contribuir é muito importante.
O contato no dia a dia e a construção de relações interpessoais é um caminho para que isso ocorra. Porém, a e-leadership permite que a tecnologia também seja usada para este fim.
O Profiler, da Sólides, é um sistema de mapeamento comportamental ou de perfil que permite conhecer melhor cada membro de uma equipe.
Isso se aplica a qualquer um, independentemente de geração, e tem benefícios em todos os casos.
Entretanto, destacamos a ferramenta como especialmente interessante para que lideranças consigam atender às expectativas dos funcionários millennials que compõem suas equipes.
Algo que, em contrapartida, possibilita que a empresa obtenha o máximo de seus profissionais.
Ao identificar melhor o perfil de cada um, torna-se possível combinar todas as informações que você está recebendo por meio deste post sobre a geração a outras que sejam particulares dos indivíduos.
Comunicação
São diversas as ferramentas existentes para a comunicação, e pode ser que conhecer melhor o perfil da equipe ajude a escolher as mais adequadas.
Aliás, essa definição pode ser embasada nas sugestões apresentadas pelos millennials da empresa.
Entre aqueles que são mais antenados digitalmente, por exemplo, é fácil encontrar defensores do Telegram em detrimento do WhatsApp, por mais que o segundo seja um aplicativo bem mais conhecido e bem mais utilizado.
Se a ideia é fazer com que a troca de mensagens aconteça em um ambiente virtual mais profissional, o Slack é uma das opções mais comuns.
Trata-se de uma uma plataforma de mensagens baseada que permite divisões por tópico e por grupo, assim como conversas individuais.
A lista aumenta se incluirmos alternativas como o Google Meet, o Zoom, o Skype e o Google Hangouts que podem ser usados para reuniões, sobretudo em razão do uso do vídeo como opção.
Em todo caso, o que a e-leadership precisa buscar são ferramentas adequadas a cada objetivo comunicacional.
Isso não implica em ter vários canais diferentes, mas ter consciência de que tecnologias diferentes cumprem propósitos distintos.
Gestão
São diversas as ferramentas de gestão que podem ser usadas por equipes e suas lideranças no dia a dia de uma empresa.
Pensando especialmente na organização de projetos que precisam ser cumpridos, a tecnologia novamente aparece para ajudar.
O Trello é um bom exemplo de solução que facilita o acompanhamento de processos e a evolução de um projeto por toda a equipe.
Ele serve para que os funcionários se mantenham atualizados e permite que os líderes avaliem a evolução da equipe e faça intervenções, caso necessário.
É interessante dizer que o uso do Trello ou de outra tecnologia similar não interfere no uso de outras ferramentas de gestão de projetos e processos.
Falamos de uma solução que facilita a organização e que, por isso, pode ser útil em diferentes contextos.
Produtividade
Mesmo sem ser um especialista em dados, aquele que conduz a e-leadership pode contar com a tecnologia para coletar algumas informações e transformá-las em insights relevantes.
Com um aplicativo de controle de ponto como o Tangerino, por exemplo, a empresa passa a ter mais do que uma ferramenta que permite o acompanhamento da jornada de cada funcionário.
Relatórios podem ser gerados para que o líder consiga estabelecer uma relação entre o tempo que um profissional ou uma equipe levam para cumprir determinadas tarefas.
A produtividade de indivíduos e de equipes que tenham funcionários millennials pode ser avaliada, entre outras coisas, para que a empresa entenda como viabilizar uma jornada mais flexível de trabalho.
Conclusão
Mudanças de uma geração para a outra são naturais, assim como a resistência em fazer algo para acompanhar ou se para se adaptar.
Por isso, empresas podem entender que a melhor estratégia é seguir com o modelo de liderança que já conhecem há anos, independentemente de quem sejam seus funcionários.
Ainda que essa seja, de fato, uma escolha de cada empresa, esperamos que este post tenha mostrado a você bons motivos para não ignorar a e-leadership, as razões para a sua existência e para a sua aplicação.
O que buscamos é que sua empresa consiga lidar melhor com a geração que é maioria no mercado de trabalho.
Conteúdo Original Blog Tangerino