Sem dinheiro: O que fazer para pagar as contas?

A crise deixou muitos brasileiros sem dinheiro. Veja o que fazer para conseguir pagar suas contas;

O que fazer para pagar as contas

Sem dinheiro: O que fazer para pagar as contas?
A crise chegou de repente e já deixou muitas pessoas desesperadas com a falta de dinheiro. Nesse momento, o ideal é colocar as contas na mesa e se organizar ao definir prioridades.

O Governo também tem anunciado medidas para auxiliar os brasileiros afetados, sejam eles trabalhadores formais, informais ou com baixa renda. Confira algumas dicas caso você tenha sido afetado.

Planejamento financeiro

Comece fazendo um planejamento financeiro, e priorize itens essenciais como moradia, alimentação e saúde.

Depois, é preciso descobrir quais são os gastos essenciais como água, luz, financiamento do imóvel, mensalidade de escola, entre outros. Ou seja, tudo aquilo que você precisa pagar mensalmente para conseguir manter seu padrão de vida.

Na sequência, será necessário ver quais são seus gastos variáveis, como lazer, roupas, viagens, saidinhas, etc. Esses precisarão ser cortados da sua vida e é bem provável que naturalmente isso já tenha ocorrido. Afinal, ficando em casa, vários desses gastos já saíram de seu dia a dia.

Renda extra

O próximo passo é arrumar formas para conseguir mais dinheiro. Existem diversas opções, como fazer máscaras de pano para vender, fazer marmitas em casa e vender para os vizinhos, ou dar aulas particulares pela internet.

Dedique-se a conseguir, com sua renda extra, no mínimo um valor que dê para pagar uma conta fixa que tenha por mês.

Medidas emergenciais

Se perceber que o dinheiro não vai ser suficiente para continuar pagando tudo, procure saber se você têm direito às medidas que o governo está dando. Uma delas é a transferência do Fundo PIS/Pasep para o FGTS e saque do mesmo no valor máximo de R$ 1.045 por conta, sendo ativa ou inativa. Essa medida começará em junho de 2020.

Outra medida é o auxílio emergencial de R$ 600 por mês pelo período de três meses. Podem receber esse valor os trabalhadores informais, que têm uma renda familiar mensal por membro da família de até R$ 522,50, ou renda total de R$ 3.1235, quem é MEI, contribui para a Previdência Social e está inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Esse valor poderá ser pago para até duas pessoas da mesma família.

Se você é um trabalhador celetista e teve o salário reduzido ou contrato suspenso, também pode ter direito ao Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda. Ele é calculado com base no seguro-desemprego a que o trabalhador doméstico teria direito se fosse demitido.

Além disso, os grandes bancos estão fazendo uma pausa de cobrança de 60 a 90 dias para financiamentos imobiliários, de veículo e para alguns empréstimos. Vale a pena se informar sobre como isso será feito e cobrado posteriormente.

Empréstimo

Se nada disso for suficiente, procure um empréstimo. O ideal é que esse empréstimo seja o menor possível e já contemple os próximos meses de gastos. Por isso, volte ao planejamento e faça essa conta. Procure os empréstimos com taxas de juros mais baixas possíveis. Os mais baixos são os refinanciamentos de casa e imóvel, mas fique ligado, pois, se não pagar as parcelas, você pode perder o bem.

Os governos estão buscando alternativas para que a população tenha pelo menos o básico possível para a sobrevivência nos próximos meses, por exemplo, proibindo cortes na luz e água ou criando medidas para evitar o despejo de inquilinos inadimplentes.

Vale a pena ficar de olho nos noticiários e fazer ajustes no seu orçamento desde agora. Não deixe a situação piorar para buscar ajuda. Esse tipo de atitude vai pesar muito no seu bolso e vai trazer muita dor de cabeça a você.

Fonte: Jornal Contábil